segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Eu confesso que não estou na minha melhor fase pra escrever. Lotada até o último fio de cabelo de coisas pra estudar, com uma pressão enorme nas costas de ser aprovada (pressão que, segundo minha mãe, sou eu mesma que me imponho), a estranha e difícil convivência com a Carmen, a saudade de casa, as vésperas do aniversário. As vésperas...

Pedi com todas as forças para que essa semana e a próxima fossem as mais amenas possíveis. Bem rotineiras, sem nada de diferente. Nenhuma anormalidade.

E, surpreendentemente, era pedir demais.  Uma frasesinha de nada teve todo esse efeito. Imagina, uma única olhada no e-mail e eis que sou pega de surpresa. De repente minha mente volta anos atrás, lembranças de um tempo onde tudo girava em torno de um grupo de gente de tudo quanto é lado do país. Saudade de gente que já foi especial demais.


É, deu saudade. Mas ao mesmo tempo, deu vontade de não olhar pra trás. Não vou e não quero desenterrar o que já passou. Dá saudade, como todas as coisas boas que passam, mas isso ainda não é motivo suficiente pra me fazer arriscar. Outra vez.

Eu sinto muito por esse tempo todo de silêncio. Se hoje as coisas estão como estão, bom deve haver algum sentido nisso. Nem eu mesma entendo o porquê, mas talvez, agora seguir adiante, sem olhar pra trás. Há muito o que fazer lá fora.

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posted by Deborah Luisa at 10:33 |

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