terça-feira, 27 de novembro de 2012

Minha bolha. Meu muro invisível. Proteção, onde nada nem ninguém é capaz de atravessar sem a minha permissão. Proteção invisível, onde nem o menos desavisado viajante enxerga. Onde nada me atinge e eu estou protegida. Onde cada coisa está no seu lugar. Amigos ali, família neste lado, namoradinho naquele outro cantinho. Cada coisa no seu lugar, e não senhor, bagunça não é permitida aqui. Nem barulho, nem sujeira. Cada coisinha no seu cantinho especial. E nada, nada, naaaaaada nesse mundo é capaz de me atingir. O que chamam de insensibilidade por aí, eu chamo de imunidade.
posted by Deborah Luisa at 13:21 | 0 comments
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
No início, uma paixão sufocante, sedenta e desesperada por cada pedaço seu. Conhecer você é algo brilhante e inspirador. Cada novo detalhe da sua personalidade, cada descoberta do seu corpo, cada descoberta de nós dois juntos é algo de tirar o fôlego, de me fazer suspirar em noites solitárias e de fazer sorrir largamente apenas com um pensamento sobre você. Uma delícia única essa sensação de te querer cada vez mais e só ver-te com essa perfeição, ainda que seja apenas uma ilusãozinha bobinha e temporária. Temporária. Porque no fim, sabemos que tudo isso, é temporário. Estamos aqui, só matando tempo, enquanto não tem nada melhor acontecendo por aí... Assim como todas as lâmpadas, cores e batons, essa sensação também perde o brilho com o tempo. Muito ou pouco não importa. O importante é que perde, começa a ficar meio desbotado e perde a beleza inicial. Mas o que eu vejo, agora, com uma visão menos ofuscada com o brilho intenso da situação é diferente do que você vê. E eu não sei qual de nós está vendo mais claramente, mas o que eu vejo é o fim se aproximando. 



"And it's all a game, 
i know we'll stay the same
But repitition ends in failure..."
posted by Deborah Luisa at 14:39 | 0 comments