Minha bolha. Meu muro invisível. Proteção, onde nada nem ninguém é capaz de atravessar sem a minha permissão. Proteção invisível, onde nem o menos desavisado viajante enxerga. Onde nada me atinge e eu estou protegida. Onde cada coisa está no seu lugar. Amigos ali, família neste lado, namoradinho naquele outro cantinho. Cada coisa no seu lugar, e não senhor, bagunça não é permitida aqui. Nem barulho, nem sujeira. Cada coisinha no seu cantinho especial. E nada, nada, naaaaaada nesse mundo é capaz de me atingir. O que chamam de insensibilidade por aí, eu chamo de imunidade.